quarta-feira, agosto 16, 2023 1g2p5n

PF identifica no celular de Mauro Cid nome que consta de recibo de recompra do Rolex 68c1s

Recibo de compra de Rolex em nome de Frederick Wassef — Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) identificou no rascunho do celular de Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard. É o mesmo nome que consta no recibo do Rolex que foi recomprado por Frederick Wassef.

O Rolex é uma das peças-chave de investigação da PF que apura a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações de outros países. O esquema teria sido capitaneado por militares e advogados ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, como seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

De acordo com a PF, a mensagem em rascunho no celular de Mauro Cid tinha o link para "o anúncio de venda de um relógio da marca Rolex, similar ao que compunha o kit de joias em ouro branco e diamantes, encaminhado ao acervo privado do ex-Presidente Jair Bolsonaro".

O destinatário da mensagem é o contato atribuído a Chase Leonard. O nome de Leonard aparece como o responsável pelo atendimento na Precision Watches, em que o advogado Frederick Wassef recomprou o Rolex.

Em entrevista na terça-feira (16), Wassef afirmou que viajou aos Estados Unidos e comprou um relógio Rolex em 14 de março deste ano como "presente ao governo brasileiro". Ele negou, entretanto, ter participado de uma "operação de resgate" da joia a mando de Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro.

Na sexta-feira (11), a Polícia Federal fez buscas em uma operação que averigua a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Entre os alvos da operação, estavam:

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e tenente-coronel do Exército;

Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cesar Barbosa Cid;

Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens

Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos na Justiça.

Por Flávia Oliveira, Octavio Guedes e Andréia Sadi
G1

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